Esse momento trás tantos sentimentos, aliás, sentimentos é o que mais vivencie nesse mergulho de autoria. Já senti amor, ódio, ansiedade, me distanciei, me aproximei excessivamente, e no final concluo que realmente era amor. Exatamente, estou apaixonada por esse assunto, tanto que continuo acompanhando casos que tomei conhecimento durante minha pesquisa. Ainda não consegui me desapegar de alguns artigos e autores. Continuo na busca do que esses andam postando de novidades. Acho que ainda é cedo pra pensar em outros assuntos até porque, continuo aguardando a avaliação final e isso ainda causa certa angustia, mas a alegria de ter concluído a missão, supera todos esses sentimentos tristes.
E pensar que tudo se iniciou com um projeto despretensioso, falando de algo que conhecia vagamente, achando que minhas experiências seriam suficientes para escrever uma monografia. Quando me deparei com a grandeza do assunto, a responsabilidade que envolve toda e qualquer abordagem, meu desejo era voltar atrás e escrever sobre algo mais ameno, menos polêmico, sim porque, a inclusão acaba nos levando a caminhos contraditórios, histórias de sucesso e de fracasso. São tantas as angústias de quem participa dessa relação que às vezes, me senti insegura em declarar minhas impressões pessoais.
Foram poucas páginas escritas, muita pesquisa, muitos assuntos acabaram ficando de fora, por conta da necessidade de focar em um tema específico dentro da inclusão, mas valeu essa escolha, me sinto orgulhosa da persistência e principalmente de ter concluído esse trabalho árduo. Fica agora o desejo de quem sabe um dia, voltar a falar sobre o assunto, dentro de outra perspectiva, com mais experiências e principalmente muita propriedade. Ainda sinto que essa monografia foi um ensaio, que a pesquisa merece uma continuação, esse sentimento me conforta, porque ele indica que minha tarefa como estudante, está apenas fazendo uma pausa, e a monografia não representa um fim.
